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Como escolher abordagens de Design de produto?

  • 27/04/2021
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Como escolher abordagens de Design de produto?

Quando o assunto é design de produtos, existem vários processos que podem ser aplicados para descobrir soluções, novas funcionalidades, melhorias, ou até construir uma aplicação do zero. No SiDi não é diferente. Nossa equipe de designers se depara constantemente com esses cenários e, para enfrentar qualquer um desses desafios, alguns processos, abordagens e metodologias são aplicados para gerar ideias e, no final, chegarmos na solução ideal, sempre levando em consideração as necessidades do projeto, dos clientes, dos usuários e da equipe técnica.

Hoje, vamos conversar sobre os 3 mais populares: Design Thinking, Double Diamond, e Design Sprint.

 

1. Design Thinking

O Design Thinking é quase um fenômeno da área e o grande responsável pelo crescimento exponencial das empresas produtoras de post-its no mundo, kkkk! Afinal, design thinking sem post-its coloridos colados na parede, não é design. Brincadeiras à parte, essa abordagem começou a tomar forma entre os anos de 1960 e 1970 e está presente hoje em empresas de diversas áreas do mundo todo e consegue, de forma simples e prática, integrar uma equipe multidisciplinar com foco na solução. É um processo de design cíclico, que procura entender o usuário e suas necessidades, na tentativa de identificar estratégias e soluções alternativas.

Tim Brown no seu livro “Change by Design” define Design Thinking como:

“…uma abordagem antropocêntrica para inovação que usa ferramentas dos designers para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso dos negócios.”

Muito mais que uma abordagem, o Design Thinking é uma forma de pensar e aplicar constantemente os conceitos clássicos de design em situações corporativas com foco na inovação. Basicamente, é dividido em 5 etapas: Empatizar, Definir, Idealizar, Prototipar e Testar. Essas etapas podem ser alternadas, repetidas e reorganizadas de acordo com a necessidade situacional do projeto.

 

2. Double Diamond

O “Double Diamond” é provavelmente o mais conhecido dos descritos nesse artigo. Foi desenvolvido em 2004 e sua estrutura se baseia na ideia de divergir e convergir possiblidades, de forma cíclica, até que o problema seja definido e, posteriormente, a solução seja desenvolvida.

 

Divergência: pontos de busca ou criação de possibilidades

Convergência: pontos de tomada de decisão

 

Aqui, o processo é definido em 4 fases distintas: descobrir, definir, elaborar e entregar. Assim como o Design Thinking, ele não é linear e as etapas podem avançar ou voltar de acordo com a necessidade do projeto.

Esse diagrama é a forma visual de como entendemos o Double Diamond. Com ele, conseguimos visualizar as etapas do processo de forma mais clara, além de conseguirmos entender que ele é cíclico. Ou seja, quando chegarmos à solução do problema definido, voltamos automaticamente à um novo problema e o processo se repete.

 

3. Design Sprint

Essa é uma abordagem criada, desenvolvida e publicada em 2010 pelo Google, surgiu depois de um crescimento da cultura de UX (experiência do usuário) na rotina da empresa e em outras grandes corporações no mundo. Ela é focada em resolver o problema em pouco tempo e com esforço dedicado da equipe.

A dinâmica segue também 5 etapas: mapear, esboçar, votar, prototipar e testar. Contudo, às vezes a etapa 0 pode ser incluída no processo, chamada de Planejar.

Comumente, pode variar de 1 a 7 dias de duração, a depender do nível e complexidade do problema/desafio a ser solucionado, o ideal é ser feito por uma equipe de 7 pessoas. Também não precisa ser feito sequencialmente, como na imagem acima, apesar de ser a forma ideal descrita por Jake Knapp em seu livro Sprint: O método usado no Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias.

Entre as três abordagens, temos em comum a possiblidade de colaboração entre várias pessoas do projeto, independentemente de sua atuação ou background. Quanto mais diversos são os pontos de vista, mais rica a solução se torna. Com isso, a melhor parte de ser designer fica clara: não fazemos nada sozinhos. É indiscutível que o trabalho desenvolvido por times multidisciplinares, diversos e em colaboração, resultam em inovação com impacto significativo no cotidiano dos nossos usuários e clientes.

Essas são algumas das abordagens que utilizamos diariamente junto com os nossos clientes, em busca das melhores soluções e produtos. O SiDi faz questão de estar sempre por dentro de novidades e melhorias do processo de design, no âmbito profissional e acadêmico. Portanto, fiquem ligados que mais artigos como este serão postados, pois queremos debater e aprender ainda mais sobre assuntos relacionados a Design e Inovação.

 

Referências:

Design Thinking – Tim Brown

Change by Design – Tim Brown

Sprint. O método usado no google para testar e aplicar novas ideias em apenas 5 dias – Jake Knapp

vidadeproduto.com.br

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