Muitos de nós já ouvimos falar mas poucos compreendem completamente: A diferença entre correlação e causalidade. Dando um exemplo cômico e, ao mesmo tempo, esclarecedor, é a suposta relação entre afogamentos nos EUA e o lançamento de filmes do Nicolas Cage… aparentemente, os números mostram um aumento nos afogamentos cada vez que o Cage lança um novo filme. Claro, é um exemplo bizarro e sem nexo causal real. Mas é uma ilustração perfeita de como, no mundo dos dados, a correlação não significa causalidade.
Outro exemplo curioso é a peculiar correlação entre o aumento do investimento em ciência e o crescimento dos casos de suicídio por asfixia em um determinado período. Agora, pare e pense: Será que investir em ciência de alguma forma está levando o aumento desses trágicos incidentes? Lógico que não! Assim como os filmes do Nicolas Cage e os afogamentos. Esses são apenas exemplos de uma coincidência estatística que, à primeira vista, pode nos enganar.
Essas correlações curiosas e sem sentido nos mostram o quão importante é não tirar conclusões precipitadas com base apenas em dados brutos. Precisamos analisar o contexto, as possíveis variáveis de confusão e, acima de tudo, aplicar o bom senso. Lembrem-se sempre: “Correlação não implica causalidade”. E é por isso que a capacidade de interpretar e entender os dados é tão crucial em nossa era da informação.
Outro ponto interessante são as formas práticas de interagir com modelos de linguagem, como o GPT. Já pensou ter resumos instantâneos usando “TL;DR” (Too Long; Didn’t Read)? Ou explicações simples com “ELI5” (Explain Like I’m 5)? E o que dizer ao usar “CMV” (Change My View) para estimular um debate? Esses prompts são extremamente úteis para filtrar e compreender informações em um mundo sobrecarregado de dados. Isso levou a uma reflexão: “Prompting is the new literacy”. Esta frase destaca a crescente importância de saber como instruir e interagir com a IA, especialmente em um mundo dominado por dados e tecnologia. O que estamos ressaltando aqui é uma mudança de paradigma na forma como nos comunicamos e aprendemos. O entendimento de como usar prompts efetivamente transforma a maneira como acessamos a informação e, por sua vez, como a aplicamos em nossas vidas e negócios.
Um outro exemplo é a criação de uma persona Virtual. Imagine criar um cliente fictício, definir sua idade, localização, profissão e até mesmo hobbies, e conversar regularmente com ela para gerar insights e feedbacks. E sempre quando fizer um lançamento de um novo produto, ser possível consultar a persona para obter uma reação ou resposta perante aquele produto antes mesmo de seu lançamento oficial. Uma aplicação inovadora e criativa da tecnologia, mostrando como a Inteligência Artificial pode ser uma ferramenta valiosa na tomada de decisões para os negócios.
Está claro que não estamos mais no jogo de apenas coletar dados, mas sim, de interpretá-los e usá-los de maneira estratégica. A capacidade de fazer as perguntas certas e compreender as respostas é o que diferenciará os líderes de amanhã!
Uma coisa é clara: o futuro da tomada de decisões é híbrido, combinando a intuição humana com insights baseados em dados.