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Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

  • 22/09/2022
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O padrão de funcionamento e visual considerado o ideal, a corponormatividade, é algo que atinge todo mundo, né?

Mas você já pensou nas pessoas com deficiência?

Sim, pessoas com deficiência. Desde 2018, este é o termo correto. Não especialportador de deficiênciaportador de necessidades especiaisanjosguerreiros e daí pra frente. Chamá-las assim é preconceito.

“Nossa, mas como chamar alguém de anjo é preconceito? Eu admiro a pessoa por fazer tudo o que ela faz mesmo tendo um problema!”. 

Pessoas com deficiência são colocadas em polos diametralmente opostos todos os dias. Ou elas são anjos caídos dos céus e guerreiros incansáveis que merecem ser contemplados, ou são pobres coitadas, dignas de pena, que não conseguem fazer absolutamente nada além de existir. O nome disso é capacitismo, preconceito estrutural que exige atenção e mudanças profundas.

Você já deve ter perguntado para alguém se a pessoa é surda por não ter te ouvido, ou cega por não ter te visto, ou então que ela deu uma mancada por ter cometido um erro bobo. Isso também é capacitismo.

“O capacitismo é a ideia de que pessoas com deficiência são inferiores àquelas sem deficiência, tratadas como anormais, incapazes, em comparação com um referencial definido como perfeito”, diz Lau Patrón, 32, escritora e cofundadora da empresa PONTE Educação para a Diversidade, onde presta mentoria para empresas sobre inclusão. (CNN, 2021)

Segundo Fatine Oliveira, publicitária que estudou a representação de mulheres com deficiência no Instagram em sua tese de mestrado na UFMG, o capacitismo é um tipo de opressão que define os sujeitos pela sua capacidade. Quem está fora do padrão terá menos ou nenhuma oportunidade dependendo do cenário. Apesar de existir uma lei de cotas para a inclusão no mercado de trabalho, o total de pessoas com deficiência nas empresas ainda é bem menor do que deveria. (CNN, 2021)

Vale lembrar que no Brasil temos pelo menos 46 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência (IBGE, 2010), então, diferente do que se pensa, essas pessoas estão em todo o redor, no nosso dia a dia, por mais que se escolha ignorá-las.

Portanto, temos uma necessidade urgente de incluir todas as pessoas, com deficiência ou não, em todas as esferas da sociedade. No meio da tecnologia, vemos que essa discussão está ganhando cada vez mais força, seja na contratação de PCDs ou na criação de produtos e aplicativos verdadeiramente acessíveis.

Aqui no SiDi, estamos sempre aprendendo mais sobre acessibilidade e inclusão. Pensando nisso, criamos um material para mostrar como podemos ser mais inclusivos nas nossas criações:

Boas praticas de acessibilidade

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