Temos visto a ascensão da Inteligência Artificial em diversos momento do nosso dia a dia. Às vezes, nem vemos isso, de tão bem que ela é implementada, algo por trás daquilo que estamos usando. De chatbots a aplicações para identificar se o bebê está com fome ou cólica, parece inevitável ser impactado. E existe algo fundamental para que isso esteja ocorrendo e que novas e mais poderosas aplicações surjam daqui em diante: a capacidade computacional.
Agora, o que isso tem a ver com petaflops?
Flops não é plural. O nome é a abreviação de “Floating-point Operations Per Second”, uma unidade de medida computacional usada para determinar o desempenho de um computador, especificamente no campo de cálculos científicos que fazem grande uso de cálculos com pontos flutuantes, que, na prática, medem o número de operações com dados decimais por segundo.
Peta é uma unidade que significa dez elevada à décima quinta potência, ou seja, dez com quinze zeros. Em comparação, ela é um milhão de vezes maior do que Giga. Para efeito comparativo, os notebooks convencionais estão na casa de “Gigaflops”.
E onde entram os petaflops?
Os chamados “supercomputadores”, como é o caso do IARA, o maior supercomputador focado em IA da América Latina, trabalham na casa dos petaflops. O que significa que em um minuto eles realizam tarefas que um notebook normal demoraria mais de uma semana.
Como exemplo, a nossa infraestrutura possui um processamento equivalente a dois milhões de notebooks juntos. Consegue imaginar o tamanho isso? Se colocarmos todos esses laptops juntos, eles ocupariam uma área maior do que vinte três campos de futebol.
E por que é tão importante a capacidade computacional?
A Inteligência Artificial cada vez mais demanda a análise de quantidades gigantescas de dados não estruturados (aqueles que não podem ser organizados em tabelas, como imagens, documentos e vídeos) e de um processamento ainda mais veloz. Coisas que antigamente levaríamos dias para compilar, agora podemos fazer em questão de segundos.